Um motorista de aplicativo foi preso em flagrante, no último domingo (4), acusado pelo crime de extorsão contra uma passageira. O caso aconteceu no Largo do Barradas, na Zona Norte de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
De acordo com a Polícia Civil, o homem teria restringido a liberdade da passageira que tinha como destino o bairro da Engenhoca.
Isso teria acontecido após uma divergência no valor da corrida, ou seja, ele teria cobrado mais caro ao calculado pela plataforma, e também feito cobrança por supostos danos no veículo. Os investigadores não informaram maiores detalhes.
Pessoas que notaram a cena acionaram uma equipe da Guarda Municipal que realizava patrulhamento na região.
O motorista foi levado para a 76ª DP (Niterói), onde foi preso em flagrante por extorsão. A polícia disse que as investigações estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
Outra versão
Familiares do motorista de aplicativo negam a versão contada pela vítima no dia do ocorrido. Segundo a irmã, que não quis ser identificada, a passageira teria tentado aplicar um golpe, afirmando que não iria pagar o valor completo da corrida.
"A corrida teria dado R$ 75 e a passageira falou que tinha somente R$ 25. Ela teria perguntado se poderia deixar o valor restante para uma futura corrida, mas o aplicativo não sugeriu essa opção. Sem conseguir pagar, a menina ligou para a mãe para ir até o portão, e ela já chegou agressiva, junto com outros parentes", relatou.
A irmã do motorista afirmou também que ele foi humilhado e agredido de forma covarde. A parente disse que, através da investigação e das câmeras de segurança dos locais, vai comprovar a inocência do motorista.
"Ela é uma mentirosa. Meu irmão foi agredido covardemente. Em nenhum momento ele levantou a mão para alguém, somente se defendeu. Estão tentando acusar meu irmão de tudo que é coisa, mas a vítima na história é ele. A passageira tentou dar um golpe nele. Depois que cheguei na delegacia, a família dela estava toda lá. Pedi aos advogados e aos investigadores que façam um exame de corpo e delito nele para comprovar as agressões. Depois que eu falei isso na frente deles lá na delegacia, a família ficou mudando a versão, mostrando claramente que estão tentando acusar meu irmão de uma coisa que ele não fez", disse.
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